terça-feira, 4 de outubro de 2011

Projeto Agrinho



PROJETO AGRINHO




ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL FRANCISCO VENÂNCIO DA SILVA







ÁGUA FONTE DE VIDA







Responsável: Jorge Henrique Ramos























DATA: Setembro de 2011
Duração: 02 meses









JUSTIFICATIVA




            A comunidade do Córrego do Machado, situada à 12 km da sede do município de Jaguaruana, apresenta um problema de tratamento da água para o consumo humano, apesar do rio Jaguaribe ter o seu percurso próximo a comunidade. O rio apresenta em seu percurso uma poluição difusa, ou seja, vários contaminantes que tornam a água imprópria para o consumo.
            São diversas as formas de poluição, as sobras de água dos viveiros de camarões, os esgotos de cidades vizinhas jogados sem tratamento, animais mortos e matéria orgânica decomposta depositados no rio, as lavagens de roupas à margem das águas, etc. Tudo isso contribui para o uso inadequado da água, tanto para consumo próprio quanto para consumo doméstico, tendo que considerar que a comunidade carece de água tratada como a CAGECE, por esta razão algumas pessoas compram a água a ser consumida, e infelizmente isto não é luxo para todos, vale lembrar que trata-se de uma comunidade carente.
            Diante desse quadro, é importante apresentar para a população local alternativas de baixo custo para a descontaminação da água, assim, o SODIS (Desinfecção da Água pela Luz Solar), que disponibiliza de métodos de baixo custo, já que o semiárido nordestino é privilegiado pela luz do sol o ano todo, apresenta bons resultados quanto ao tratamento da água a ser usada.
            O dever da escola como centro difusor de conhecimento busca ideias e alternativas de adaptação ao alcance de toda a população circunvizinha a mesma, mobilizando desde os funcionários da escola e os alunos a todos os membros da comunidade, tornando-se parceiros neste projeto.


OBJETIVOS GERAIS


            Divulgar um método alternativo e de baixo custo no tratamento da água a ser consumida pela comunidade.


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


Ø  Língua Portuguesa – Leitura de textos que tratam da importância da água, produção de textos a partir de debates, interpretação de letras de música sobre o tema e vídeos mostrando a precariedade presente e futura de água no planeta e a compilação do material no blog da escola para a divulgação e apreciação dos alunos e internautas.
Ø  Matemática – Aula de campo, para a elaboração de gráficos que relatem as formas de consumo da água, a partir de discussões sobre o tema, pesquisas nas residências e debates na sala de aula sobre os resultados.
Ø  História – Apresentação do histórico sobre a problemática da água no planeta, no país, no estado e principalmente na região do semiárido nordestino para o entendimento da importância da água para a humanidade.
Ø  Geografia – Trabalhar o conhecimento da rede hidrográfica do rio Jaguaribe com a possível identificação dos pontos difusores de poluição, esclarecer a potabilidade da água segundo o conselho do CONAMA e identificar os pontos poluidores locais do rio.
Ø  Artes – Reproduzir ideias sobre o tema a partir de desenhos, pinturas e apresentações teatrais além de expor fotografias retratando a realidade da comunidade no que diz respeito a utilização da água.



METODOLOGIA




  • Estudo de textos, cartilha do agrinho, aulas expositivas sobre a água e sua importância para a humanidade.
  • Pesquisas e análises sobre os vários métodos de tratamento da água.
  • Entrevista com moradores da comunidade para entendimento do consumo e tratamento da água por eles utilizada.
  • Construção de gráficos estatísticos através dos resultados das entrevistas.
  • Produção de textos e confecção de desenhos baseados no conhecimento adquirido.
  • Criação de um blog permanente para a divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos.
  • Exposição de fotografias mostrando a realidade quanto ao uso da água.
  • Apresentação teatral que aborde o tema em questão.
  • Películas de vídeo nas quais os alunos socializam e dividem o conhecimento a respeito do projeto.



CRONOGRAMA DE AÇÕES






ATIVIDADES
PERÍODO DE 2 MESES
1ªs.
2ªs.
3ªs.
4ªs.
5ªs.
6ªs.
7ªs.
8ªs.
Estudo de textos e da cartilha do agrinho
x







Aula de campo com entrevistas

x






Elaboração de gráficos


x





Produção de textos



x




Passeata pela comunidade




x



Exposição de vídeos e debates





x


Confecção de jornal mural: textos e desenhos






x

Produção do blog







x
Culminância







x




RECURSOS UTILIZADOS




Ø  Recursos Humanos: Técnico da Secretaria da Educação, Secretaria do Meio Ambiente, Diretor, Coordenador, Auxiliares de Serviços Gerais, Professores, Alunos, Agentes Comunitários e Pais.

Ø  Recursos Materiais: folhas de papel ofício, pincéis, cartolinas, fita gomada, cola, livros, cartilhas, DVDs, CDs, fitas decorativas, TNT, EVA, lápis colorido, tinta guache, jornais e revistas.


Ø  Recursos Financeiros: verba para: a compra de DVDs e CDs, revelação de fotografias e xerox.




CULMINÂNCIA


Organização de feira com exposição e apresentação de todos os trabalhos produzidos pelos alunos: jornal-mural, teatro, películas de vídeos, cartilhas, blog e fotografias.



Projeto Agrinho – Relatório de Atividades

Primeira semana de agosto

Estudo de textos da cartilha do Agrinho

         Os professores chegaram em sala de aula e tiveram uma conversa com os alunos sobre a importância da água, sobre o rio Jaguaribe que beneficia sua comunidade, o estado de conservação do mesmo, de onde eles retiravam a água consumo, as atividades econômicas que utilizava a água do rio.

         Esse primeiro momento os professores trabalharam o conhecimento prévio dos alunos, onde cada aluno falou um pouco, mostrando que sabiam sobre a importância da água. Os professores dividiram a sala em grupos e pediu que eles desenhos com frases ou textos sobre o que foi discutido em sala de aula.

         Logo após cada grupo apresentou sua produção, levantado questões relevantes da sua comunidade, pode-se perceber que a participação dos alunos acontecia de forma espontânea, pois era um assunto que eles conheciam bem.

         As assembléias de apresentação nas salas de aula ocorreram de forma bem participativa entre professores e alunos, colocando pontos relevantes sobre o respeito ao rio que é fonte de vida e desenvolvimento para a comunidade.


 




         No dia seguinte os professores apresentaram textos diversos sobre a importância da água para o ser humano, de onde vinha a água, sua divisão no planeta e as principais formas de poluição. No primeiro momento os professores fizeram uma leitura compartilhada com todos os alunos, onde cada aluno marcava no texto algumas questões chaves que mereciam ser debatidas em seguida.
Os planos de aulas que seguem foram utilizados da revista “Nova Escola”, uma série especial sobre a água e que muito ajudou aos alunos na ampliação e conhecimento dos alunos sobre consumo sustentável e suas responsabilidades sobre esse recurso tão importante para os seres vivos.
         No terceiro dia foi apresentado aos alunos as cartilhas do Agrinho, cada aluno folheou para ter uma noção do que seria trabalhado em sala de aula. Após esse primeiro momento de apresentação da cartilha, os professores falaram sobre a importância do programa do SENAR, que é desenvolvido somente em escolas rurais.
        
  
         Os alunos perceberam que a cartilha trabalhava com conhecimentos do cotidiano de suas vidas e que estavam relacionados ao meio ambiente. Os professores questionaram aos alunos sobre o que entendiam sobre meio ambiente e constatou-se que muitos alunos entendiam meio ambiente sendo o natural, ou seja, da natureza e não  aquele em que eles vivem.

Após levantar o questionamento, os professores questionaram as respostas dos alunos e mostraram que o meio em que eles vivem faz parte do meio ambiente, pois não podemos separar natureza e o homem, principalmente que o homem depende dela para poder sobreviver.

         Em seguida os professores colocaram um desafio no quadro antes de explorar a cartilha do Agrinho. Pediram para os alunos pensarem cinco maneiras que um adolescente ou criança contribui para a poluição do meio ambiente.

         Desta atividade pode ser observada que muitos não conseguiam ver no ato de jogar o papel da bala no chão, pipoca ou do picolé um ato que ajuda na degradação do meio ambiente. Outro ato corriqueiro é gastar mais que um copo de água para escovar os dentes, deixar o chuveiro ligado enquanto se ensaboam, colocar mais água no copo do que vai beber, deixar a luz acessa quando sair de um cômodo da casa etc.

         Esta atividade serviu para o aluno perceber que através de cuidados simples ele pode contribuir para a preservação do meio ambiente, começando com sua casa, escola e comunidade. São atos simples é que fazem a diferença, pois não precisamos de um mundo melhor, e sim de pessoas melhores para cuidar do nosso mundo.

         Quarto dia os professores exploraram a cartilha do Agrinho, onde os professores leram a historia do menino e sobre a vida que o mesmo levava com sua família. Muitos alunos se identificaram com a vida do Agrinho, simples, de uma comunidade de características do campo, que tem suas particularidades na fala e cultura.






         Os alunos observaram a paisagem onde se passava a história, os personagem, o diálogo e principalmente as dúvidas que ele tinha sobre vários aspectos do convívio em sociedade. Após ler a história, foi pedido que os alunos sublinhassem a parte que acharam mais importante para ser discutido em plenária.

         Muitas salas arrumaram as cadeiras em circulo, onde cada aluno expor suas dúvidas e curiosidade. O professor direcionou o debate e muitos questionamentos e dúvidas foram respondidas pela própria plenária, onde o papel fez algumas intervenções quando achava necessária.

         O embate de ideias foi importante, pois os próprios alunos responderam perguntas dos colegas, isso aconteceu devido a espiritualização da história do Agrinho, já que os conhecimentos trabalhados fazem parte do dia a dia dos alunos e outras dúvidas que precisou da intervenção do professor enriqueceu ainda mais o debate.

         Na primeira semana o intuito dos trabalhos realizados e direcionado dos professores tiveram a finalidade de abrir os horizontes dos alunos e fortalecer seus conhecimentos sobre o conceito de meio ambiente, que envolve não somente o natural (natureza), mas o lugar onde cada aluno convive com seus próximos.

         Durante esse trabalho o aluno foi se apropriando de conhecimentos mais aprimorados e conceitos chaves para as demais etapas do projeto. É importante salientar que o debate em sala de aula e os trabalhos desenvolvidos pelos alunos foram enriquecedores tanto da sua maturidade como cidadão, como agentes de transformações.

         Os questionamentos e embates de idéias forneceram os discentes a capacidade crítica e de argumentação sobre uma série de fatos colocado pelos alunos referentes ao ambiente que vivem e mesmo assim pouco tinha uma visão diferenciada sobre os acontecimentos em sua volta.

         A percepção de ser um cidadão que tem seus direitos e também seus deveres perante a sociedade e natureza foi crucial no seu amadurecimento como aluno. Percebemos uma mudança de atitude em relação a atos que antes eles praticavam e não percebia como algo que prejudicava o meio ambiente serem policiado por eles, como jogar o papel do bombom no lixeiro, fechar a torneira ou colocar apenas o tanto de água que vão beber.

         Os discentes perceberam que não precisavam realizarem atos extraordinários para manterem um mundo maravilhoso, mas pequenas atitudes fazem a diferença do decorrer de suas vidas. Os problemas que eles detectaram em sua comunidade em relação ao meio ambiente, com pequenas iniciativas, eles poderão modificar a sua realidade.

         Pode-se perceber que a comunidade sobre pela carência de água potável, mesmo o Rio Jaguaribe estando bem próximo, já que o corpo d água sofre pela ação humano de explorarem sem os devidos cuidados para não poluir. Assim os moradores gastão muito dinheiro com a compra de água ou vão buscar em uma comunidade vizinha.








         Todos os alunos têm a consciência que a água do rio é imprópria para o consumo humano, pois, ele presenciavam a contaminação do mesmo, por animais mortos, lixo, esgoto, água que saem dos tanges de camarão cheia de matéria orgânica que modifica a cor e o cheiro da água.

         Os discentes colocaram na pauta do debate a caixa d água que a comunidade tem e que abastece suas casas, mas que serve apenas para lavagem de roupas e outras atividades domésticas que não envolva seu consumo.





         Na apreciação e discussão dos desenhos e pequenos textos que o alunado desenvolveu em sala de aula, onde cada um ou grupo apontassem um problema que o mesmo queria que fosse solucionada, a grande maioria fez menção à poluição do rio e a falta de água potável para o consumo.






         Assim podemos concluir que mesmo a comunidade sendo privilegiada pela proximidade do Rio Jaguaribe, os alunos não usufruíam das águas do mesmo como deveria. Assim alunos e professores pensaram juntos algumas formas para ajudar sua comunidade diante dessa problemática.

         Muitas idéias foram colocadas e debatidas sobre sua viabilidade e excursão e eficiência da mesma perante esse problema. Os professores pegaram as sugestões de todas as salas e debateram entre eles e levaram a plenária em cada sala suas considerações levando em conta o problema da água e as idéias dos alunos.

         Foi colocado como sugestão trabalhar um modelo de desinfecção da água com custo zero, que seria o SODIS (desinfecção da água pela luz solar), uma solução de baixo custo e alternativo, pois aproveita a luz do sol para desinfectar a água.

Purificação de Água com Garrafas PET


Tecnologia que possibilita a desinfecção de água para consumo humano usando a radiação solar e garrafas pet transparentes. A água armazenada em cisternas e potes, mesmo quando é da chuva, não está livre de contaminação. Toda água precisa ser tratada. O método, comprovado cientificamente, foi desenvolvido na Suíça e já chegou ao Ceará. Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, em parceria com ONGs, explicam como os raios solares são capazes de desinfetar a água. Não é um tratamento físico e químico e sim apenas microbiológico, eliminando bactérias, vírus e microorganismos que fazem mal a nossa saúde. Este método de tratamento não podia ser mais simples. Garrafas pet transparentes são cheias com água e colocadas ao sol por um mínimo de cinco horas. A exposição da água à radiação solar infravermelha e ultravioleta eleva a sua temperatura a mais de 50º C e é capaz de inativar os microorganismos nela presentes. Depois de resfriada, a água está apropriada para o consumo até 24 h, pois depois deste período há possibilidade de reativação desses vírus e bactérias. Para inativá-los completamente o ideal seria alcançar os 70 ºC, mas dificilmente se consegue essa temperatura na garrafa pet. A radiação solar não mata todas as bactérias, porém torna inativas as bactérias que causam diarréia, cólera e tifo. Outro segredo da técnica é separar a água em pequenas quantidades, no máximo três litros por garrafa. Os testes em laboratório mostram que, quando a manipulação é feita corretamente, o número de bactérias na água cai para zero. O sistema pode ser usado mesmo quando a água contém mais microorganismos que normalmente. Se a temperatura chega a mais de 50 ºC durante uma hora muitos outros parasitas como vermes e amebas também são mortos. Por isto é bom colocar as garrafas numa superfície preta. O método não é tão eficiente quanto ferver ou clorar que mata todas as bactérias. Só deverá ser usado quando os métodos melhores não são possíveis. Mas se a água usada está clara e os passos corretos são seguidos é possível obter água segura para beber. O custo do processo é praticamente nulo e ainda apresenta um ganho ecológico, uma vez que se pode aproveitar as pets, um material que seria descartado e demora a se degradar na natureza.






         A sugestão foi acatada por todas as salas, onde o segundo passo seria fazer um levantamento estatístico pelos alunos sobre o tipo de tratamento da água que os moradores fazem, de onde vem a água que eles consomem, conhecer as enfermidades que assolam a comunidade e que a maioria tem sua veiculação hídrica.

         Na segunda semana do mês de agosto de 2011, alunos do 9º ano, foram a campo com questionários e passaram em 50 residências da comunidade. O grupo de estudo fez uma amostragem estatística para detectarem o tipo de água consumida pelos moradores e que tipo de tratamento o mesmo fazia antes de consumir.
         Os alunos relataram que muitos moradores ficaram receosos em responderem as perguntas, principalmente no tocante ao tipo de tratamento que eles fazia na água antes de consumi-la. Foi constatado que muitos consumiam a água do jeito de captava do rio, colocando em risco suas vidas e a de seus familiares.
         Foi relatado que muitos moradores eram carentes de informações, e que a escola juntamente com os alunos poderia ajudá-los, socializando conhecimento e alternativas de baixo custo para facilitar suas vidas.

         Após concluírem as entrevistas com os moradores, os alunos reuniram-se com o professor e discutiram sobre os dados e a real situação da comunidade em relação ao descaso que muito praticavam, em consumir água do próprio rio sem nenhum tipo de tratamento.

         Alguns alunos comentaram que algumas famílias compravam água e outras pegavam água em uma comunidade vizinha a 2 quilômetros, em carroças ou tubos com água. Essa comunidade vizinha chamar-se Afogados, que tinha uma bomba que capta água do lençol freático.

         Muitas pessoas que vão busca água nos Afogados, relataram que o gosto da água mudou, e estava ficando salobra. Uns falavam que era devido às plantações de arroz e outros aos tangues de carcinicultura que afetaram o lençol freático e com isso deixando a água com gosto diferente.
         Na segunda semana de agosto todo material da entrevista foi transformado em gráficos para ser socializado com toda escola. Os alunos responsáveis pelas entrevistas juntamente com o professor de matemática converteram os dados em gráficos para apreciação dos demais alunos da escola.

         A escolha do gráfico de barra pelos alunos foi devida sua leitura ser considerada por eles de fácil entendimento e melhor compreensão aos demais alunos e comunidade. Foram feitos dois gráficos, um com elementos da pesquisa e outro em porcentagem.
Gráfico - 01





O gráfico 01 acima mostra que a grande maioria das pessoas que moram na comunidade obtém água do rio e um pequena parte consomem água de poço, mas que seu consumo é in natura, ou seja, não faz nenhum tipo de tratamento, com isso coloca em risco sua saúde.





Gráfico - 02

O gr áfico 02 acima demonstra que mais de 50% dos entrevistados, tem no rio sua única fonte de capitação e consumo de água, mas que o mesmo tem sérios problemas de poluição constatados pelos alunos, tanto pela quantidade de tangues da carcinicultura e outros tipos de vias de poluição que o rio Jaguaribe sofre em seu percurso antes de chegar a Jaguaruana.

Após a socialização e trabalho com material da Nova Escola, Cartilha do Baixo Jaguaribe e Convivência com o Semiárido, foi proposto que os alunos produzissem texto sobre a importância da água, contextualizando com sua realidade local.

Esse trabalho de produção textual tem como finalidade em fazer um diagnostico sobre o conhecimento trabalhado e apreendido pelo aluno durantes essas quatro primeiras semana do projeto, já que a intenção é socialização de conhecimento necessário a vida dos alunos e que estes levem para a comunidade o conhecimento trabalhado.

Na quinta semana do projeto foi realizada uma passeata na comunidade com os alunos do fundamental menor, com cartazes, chamando atenção dos moradores sobre a importância de conservar o meio ambiente e a água para o bem comum


Foram filmados pequenos vídeos dos alunos em locais que os mesmo acharam necessários para que as pessoas que acessarem o blog da escola consigam visualizarem a realidade local, tanto do rio Jaguaribe, como as demais atividades econômicas que afetam o recurso hídrico.

Nesta mesma semana um grupo de alunos fez uma amostra do projeto num evento da Secretaria de Educação, onde os discentes apresentaram a importância do projeto “Água Fonte de Vida”, para todas as pessoas que ali estavam prestigiando o evento.
No evento os alunos apresentaram os dados coletados em entrevistas com os moradores da comunidade sobre a água que consumiam e se o mesmo realizavam algum tipo de tratamento antes de consumi - lá, após a apresentação os alunos distribuíram panfletos socializados o método SODIS de purificação da água.




Na sétima semana do projeto todos os cartazes e texto que os alunos confeccionaram foram transformados em Jornal Mural, para socialização com toda escola e comunidade, assim o conhecimento não iria se restringir apenas as salas de aula.
















A confecção do blog dos trabalhos realizados na escola e sobre o projeto teve problemas técnicos, mas que foram postados logo após a culminância do projeto. O importante que qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo possa ler e conhecer o trabalho dos alunos.










A culminância do foi preparado uma sala especial de leitura, contendo fotos de satélites da comunidade, assuntos relevantes a água, paisagens naturais, atividades econômicas que coloca em risco a qualidade do rio Jaguaribe e divulgação do método de purificação SODIS.































































































































A apresentação sobre a responsabilidade de vários alunos de séries variadas, onde puderam socializar o conhecimento trabalhado nesses dois meses de trabalho, sobre a importância do projeto e sobre tudo conscientização do mesmo sobre a importância da água.